A Indústria Elétrica e Eletrônica brasileira deve ter chegado próximo de R$ 135Bi em 2011, segundo a ABINEE, com um crescimento de 8% em relação a 2010, índice aparentemente razoável, mas que ficará bem abaixo das expectativas dos empresários deste setor que aspiravam algo em torno de 13%.
A tabela abaixo ilustra os índices de crescimento dos principais segmentos deste mercado, puxados pelas Telecoms, Equipamentos Industriais e de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica.
Faturamento Total por Área (R$ milhões a preços correntes) | 2009 | 2010 | 2011 ** | 2011 **X 2010 |
Automação Industrial | 2.943 | 3.237 | 3.483 | 8% |
Componentes Elétricos e Eletrônicos | 8.263 | 9.502 | 9.673 | 2% |
Equipamentos Industriais | 15.003 | 18.754 | 20.779 | 11% |
GTD * | 10.604 | 12.089 | 13.364 | 11% |
Informática | 35.278 | 39.864 | 43.312 | 9% |
Material Elétrico de Instalação | 7.954 | 8.909 | 9.223 | 4% |
Telecomunicações | 18.367 | 16.714 | 19.489 | 17% |
Utilidades Domésticas Eletroeletrônicas | 13.427 | 15.307 | 15.581 | 2% |
Total | 111.839 | 124.376 | 134.904 | 8% |
* GTD - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
** Projeção
E lamentavelmente ou não, vemos as importações crescerem desproporcionalmente ano a ano, impulsionadas pela falta de políticas de pesquisa, inovação e investimentos adequada seguida do câmbio desfavorável e do natural assédio das empresas de fora, encantadas com as oportunidades em nossa economia aberta.
E diante deste quadro de crescimento mirrado, como não podia deixar de ser, em 2011 as contratações de novos empregados acabaram sendo 44% menores que as de 2010(14Mil).
Não adianta desespero, devemos ganhar produtividade e qualidade, buscar novas oportunidades de mercado e lutar por políticas mais adequadas a este setor.
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